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Raízes da Culinária Árabe, e como foi influenciada de algum modo por sua política e por sua economia?

Raízes da Culinária Árabe, e como foi influenciada de algum modo por sua política e por sua economia?

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2 Respostas

  1. A poesia árabe moderna tem raízes no Brasil

    O Modernismo brasileiro inspirou grupos literários formados por poetas e intelectuais emigrados dando início a uma poesia de inovações radicais, que rompe com a tradição árabe de função exclusivamente religiosa da linguagem. Um veículo importante para o nascimento dessa nova poesia foi a imprensa árabe no Brasil: entre 1890 e 1940 existiram mais de 394 periódicos árabes em solo nacional.

    Andréa Estevão

    Rio de Janeiro – O Brasil foi palco de um dos mais importantes capítulos da história da literatura árabe: o nascimento da poesia árabe moderna. Em plena efervescência do Movimento Modernista, em São Paulo, na década de 1920, surgem diversos grupos literários formados por poetas e intelectuais emigrados que, a partir de um debate multifacetado sobre a cultura e a política árabes, dará início a uma poesia de inovações radicais. Poesia que rompe com a tradição pois ultrapassa a função exclusivamente religiosa da linguagem; apresenta referências culturais pré-islâmicas; incorpora elementos do meio ambiente e da cultura brasileira.

    Cataratas do Iguaçu, Rei Momo, carnaval parecem temáticas impensáveis numa poesia em língua árabe. Entretanto, pode-se dizer que são elementos que traduzem o caráter moderno da poesia árabe que foi produzida no Brasil, no início do século 20. Houve, é claro, literatura de nostalgia, poesias que cantavam a saudade dos cedros do Líbano e a magia dos oceanos, como as de Michel Maluf, fundador da revista Al Usba. Mas num segundo momento, a poesia produzida incorporava a energia e a riqueza dos debates estético-políticos tanto da comunidade árabe como do entorno Modernista brasileiro.

    Chafiq Maluf, um dos mais consagrados poetas árabes da década de 1920, escreveu a transgressiva epopéia simbolista cujo título é “Abqara”. Esta obra resgata mitos árabes pagãos da era pré-islâmica, referência impensável no contexto religioso do Islã. Chafiq Maluf recebeu elogios de críticos implacáveis como Menotti del Picchia, Agripino Grieco e Roger Bastide, então professor da Universidade de São Paulo (USP). “Abquara” teve uma versão para a língua portuguesa feita por Mussa Kuraian, outro importante poeta árabe que vivia no Brasil. Revistas bilíngües e traduções de obras árabes em português e brasileiras em árabe progrediam através do contato dos poetas árabes com representantes do Modernismo brasileiro.

    Enquanto o modernista Oswald de Andrade empunhava a bandeira antropofágica defendendo o nacional, o original e a deglutição da cultura estrangeira, para usos e fins locais; os poetas árabes no Brasil também se inquietavam com questões sobre sua própria identidade cultural. Eles queriam empreender a realização do sonho secular do Renascimento da cultura árabe, conhecido como Nahda, ainda que no exílio. Umas das questões centrais na discussão sobre o Renascimento era como preservar a autenticidade da língua árabe adaptando-a, ao mesmo tempo, aos imperativos do mundo moderno. Este questionamento levava aos delicados temas: das trocas culturais entre Oriente e Ocidente através da história, dos embates entre religião e ciência, da definição da essência do arabismo na tensão entre passado originário e perspectivas de futuro.

    A maior parte dos imigrantes árabes, do final do século 19 à primeira metade do século 20, veio para o Brasil mais por motivos políticos do que econômicos. Eram homens perseguidos pelo domínio turco devido ao seu comprometimento com as questões relacionadas ao Nahda – movimento de libertação nacional e renascimento cultural que nasceu no século 18, mas que se intensificou e se tornou ainda mais complexo, em torno de 1860, com a invasão do Oriente pelos franceses e ingleses.

    É em meio às variadas correntes intelectuais que pensam esse renascimento cultural árabe, em solo brasileiro, que nascerá a poesia árabe moderna, segundo o estudioso da produção poética árabe, no Brasil, Slimane Zeghidour.

    Imprensa árabe em solo brasileiro

    A imprensa árabe no Brasil foi fundamental para o nascimento da poesia árabe moderna. Era instrumento de debate e divulgação de idéias estéticas, culturais, científicas e políticas. A produção intelectual e literária dos árabes em solo brasileiro foi tão intensa que seus inúmeros jornais e revistas literárias, de altíssimo nível, contavam com correspondentes em todo o Brasil e na América do Sul.

    A imprensa árabe no Brasil tinha assinantes em Beirute, em Damasco e no Cairo. Entre 1890 e 1940 existiram mais de 394 periódicos árabes no Brasil. Segundo João Baptista de Medeiros Vargens, professor de literatura árabe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), esse número de periódicos é superior ao que circulava no Líbano, neste período. A revista de mais destaque foi Al Usba, ligada ao maior grupo literário de imigração Liga Andaluza (Al’usba la andalussiya). Essa revista foi responsável pela apresentação da literatura Mahjar (de emigração) aos países árabes.

    Poetas e intelectuais árabes em

  2. Bem, o assunto requer uma soberana cultura para poder levar a você e a todos do YR uma apreciação e um resumo a altura. Sabedores de que a polítca e a economia de um povo são fatores primordiais no desenvolvimento de culturas e de países, reflito, assaz perseverante, que continua sendo de extrema importânica. Agora, quanto à culinária árabe e suas raízes, sabemos que foram os egípcios e os fenícios quem deram a base de sua culínaria. Agregando os conhecimentos chineses e americanos, com uma pitada do chilli mexicano. Diante disto, fica aqui comprovado que cada povo tem sua cultura e seus hábitos. E tenho o dito.

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