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Anônimo(a)

qual o pensamento de geoge bercley na filosofia ?

qual o pensamento de geoge bercley na filosofia ?

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4 Respostas

  1. Ele mantinha um tipo de Filosofia materialista, Berkeley aceita o empirismo de Locke (um filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico) mas não admite a passagem dos conhecimentos fornecidos pelos dados da experiência para o conceito abstrato de substância material. Por isso, e assumindo o mais radical empirismo, Berkeley afirma que uma substância material não pode ser conhecida em si mesma. O que se conhece, na verdade, resume-se às qualidades reveladas durante o processo perceptivo. Assim, o que existe realmente nada mais é que um feixe de sensações e é por isso que ser é ser percebido. O que está em xeque não é a negação do mundo exterior, mas sim o conceito fundamental, desde Descartes, de uma idéia de matéria como constituinte de tudo o que é e que fosse diferente da substância pensante. Para fugir do subjetivismo individualista (pois tudo que existe somente existiria para a mente individual de cada indivíduo), Berkeley postula a existência de uma mente cósmica que seria universal e superior à mente dos homens individuais. Deus é essa mente e tudo o mais seria percebido por Ele (de modo que a existência do mundo exterior à mente individual e subjetiva do homem, estaria garantida).

  2. O Alcifrone é publicado em 1732. Em 1734 foi nomeado bispo. em 1752 , vai para Oxford, onde morre no ano seguinte.

    Berkeley se encontrava insatisfeito com o rumo que a filosofia moderna tomara. Tratava-se de uma visão racionalista e materialista demais. Então ele fez a crítica aos modernos e aos livre pensadores, defendendo o imaterial da realidade. Ele partiu da filosofia de Locke, que comenta e critica. É um empirista. Achava que não podemos conceber uma coisa do nada.

    Ser é ser percebido, diz Berkeley. As únicas coisas com existência efetiva são Deus e os espíritos humanos. Ele dizia que não devemos discutir coisas das quais não temos idéias. As idéias são palavras com significado. O conhecimento gira em torno das idéias. “Todas as idéias vem de fora ou de dentro, as de dentro são pensamentos” . A percepção é uma recepção passiva.

    Berkeley no livro Sobre os princípios do conhecimento humano, argumenta contra a existência das idéias abstratas (conceito de Locke). Para ele, todas as idéias são simples, podemos compára-las e pegar o que há de comum. Por exemplo, temos na mente a idéia de um determinado triângulo, que pode se adequar a qualquer triângulo. Todas as idéias derivam da percepção. Berkeley identifica a linguagem e o uso das palavras como fonte desse erro, as idéias abstratas. A comunicação de idéias não é o objetivo principal das idéias, mas as sensações o são, como “exaltar uma paixão, dar ao espírito uma disposição particular.”

    A linguagem é fonte de muitas controvérsias. A comunicação sempre foi um problema, para transpor impressões e pensamentos cuja fonte é a percepção subjetiva do mundo objetivo, precisamos saltar sobre o abismo que separa cada consciência.

    Um espírito é um ser simples e ativo que percebe idéias, criando o entendimento e operando com elas através da vontade. Berkeley fala de uma questão crucial da existência. As coisas estão em repouso, ou como ele diz, excitadas. Podemos animar idéias no espírito e variá-las conforme a vontade.

    Mas, independente da vontade, percebemos coisas. Elas dependem de um espírito com força maior. Os dados dos sentidos tem mais força que os dados da imaginação. “As regras segundo as quais o espírito excita idéias em nós são as leis da natureza.”

    O Autor da natureza produziu nelas objetos. O homem pode fazer representações , ter idéias. O homem nunca pode estar certo de ser seu conhecimento real, pois como saber que é como ele percebe, fora do espírito?

    Só podemos conhecer os outros espíritos pelas idéia que eles excitam em nós.

    Deus é o mundo. Podemos sentir sua presença, a de um espírito que modela, regula e conserva o mundo e os seres. Conhece a todos , vendo o bem e o mal, lendo os pensamentos. O temor que se tem dele leva à virtude e afasta o vício.
    Vá até a fonte e conheça mais.

  3. Para Berkeley, à visão corresponde apenas a percepção da luz e das cores. Visualmente, as idéias de distância, grandeza e posição seriam provocadas pelos próprios movimentos oculares, que funcionariam como sinais – e seriam não distâncias ou grandezas, mas somente sinais que apreenderíamos pela visão.

    Berkeley também negou enfaticamente a possibilidade de existirem idéias abstratas. Nossas idéias seriam, assim, sempre relativas a objetos particulares. A única generalidade que se poderia revelar nelas seria a de sua significação: a idéia que temos sobre, por exemplo, certo triângulo, poderia, com efeito, servir para representar qualquer triângulo.

    No fundo, Berkeley não contesta a existência de idéias gerais, desde que não se considere a generalidade como atributo da própria idéia e apenas se veja nela um sistema de relações com outras idéias do mesmo gênero. O que parece inadmissível a Berkeley é a existência de idéias gerais e abstratas no sentido de idéias de conteúdo indeterminado.

    Esses princípios formam a base da teoria imaterialista de Berkeley. Não que ele tenha negado a existência dos objetos. De fato, eles existem. Mas, segundo Berkeley, apenas na condição de objetos percebidos. “Ser é ser percebido” é uma das fórmulas doutrinárias do filósofo. A existência, concebida como substancial, Berkeley a garante apenas para o espírito.

    A mente e Deus
    No que se refere a Deus, o senso comum acredita que todas as coisas são conhecidas ou percebidas por Ele exatamente pelo fato de se crer na Sua existência. Berkeley, contudo, inverte essa lógica: ele conclui a existência de Deus pelo fato de que as coisas sensíveis devem ser percebidas por Ele, pois sem essa apreensão perceptual elas se dissolveriam e se aniquilariam.

    A teoria de Berkeley é de que não poderia existir um mundo sensível sem um espírito ativo – e que, já que o mundo sensível não procede do espírito dos homens, é preciso, sem dúvida, que proceda de Deus. Para o filósofo, só conhecemos idéias. E, além das idéias, só existe a mente que as percebe e Deus, que faz com que a mente possa percebê-las. Para Berkeley, afirmar que existe um mundo material é cair nas falácias da abstração, ou seja, é considerar o “ser” das coisas como independente do “ser percebidas”.

    Para o filósofo Arthur Schopenhauer, Berkeley é o pai do idealismo, pois foi o primeiro a tratar o ponto de vista subjetivo de maneira séria e a demonstrar sua absoluta necessidade.

  4. Oi

    A doutrina de Berkeley é a escolástica do empirismo. O empirismo de Locke é tomado por Berkeley como ponto de partida e fundamento de uma defesa dos valores morais e religiosos. Berkeley encontra-se, frente ao empirismo, na mesma posição em que Malebranche se encontra frente ao cartesianismo: ambos utilizam uma ou outra filosofia para uma defesa da espiritualidade religiosa, ainda que procurem completá-la com as doutrinas do neoplatonismo tradicional.

    Ou seja:

    Descartes → Malenbrache
    Locke → Berkeley

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