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Anônimo(a)

quais as características da alimentação da região centro-oeste?

podem me informar as principais características da alimentação da região centro-oeste? pra um trabalho, por favor;

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3 Respostas

  1. Percebo aqui que é uma comida mais seca, ou seja nada de muito caldo, e nem muito tempero,
    gostamos do sabor do tempero mas não suportamos ve o tempero na comida,

  2. A culinária do centro-oeste se caracteriza pela caça farta, rios repletos de peixes saborosos, pequi, banana-da-terra, guariroba – alimentos que fazem os pratos típicos da região. É dessa aliança que nasce o Empadão Goiano, o peixe na telha, a mojica de pintado, receitas de sabor peculiar, apegadas à tradição local.
    Os pratos mais típicos e apreciados de Goiás ainda são feitos à base de uma fruta – o pequi, e de um palmito – a guariroba. E em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul as grandes estrelas do cardápio regional são os peixes de rio e as bananas-da-terra.
    Também houve, é verdade, farta contribuição de fora. Bandeirantes e garimpeiros, brancos, mulatos e negros trouxeram consigo seu farnel de viagem. Pela fronteira de Minas Gerais, entraram o feijão-tropeiro, a carne-seca, o toucinho, a banha de porco. Os gaúchos que escaparam da revolução federalista de 1893 vieram para as novas paragens com seu arroz-de-carreteiro logo aclimatado e rebatizado com o nome de “maria isabel”. E, como a cozinha tem mesmo a alma cosmopolita, a gente da fronteira, em Mato Grosso do Sul, adotou até a sopa paraguaia – que na verdade não é sopa, mas um bolo salgado – e as salteñas bolivianas.
    Mas, apesar dessas e de muitas outras influências, o isolamento do centro-oeste sempre foi imenso. Durante os dois séculos e meio de sua história, não havia Brasília, nem asfalto entre Campo Grande e Cuiabá, nem soja no cerrado.
    Em contrapartida, havia fartura de caça: perdizes, codornas, tatus, capivaras, pacas e veados. Além destes, a anta e o jacaré dividiam o gosto popular, respectivamente, pelo fígado e pelo rabo.
    Festas populares amenizaram o isolamento, como a festa do Divino e as Ceias dos Inocentes, com um banquete em que as primeiras a serem servidas eram crianças com menos de 7 anos.
    Dentre tantos alimentos locais, destacou-se o pequi, ao natural, sob a forma de licor, como ingrediente de galinhadas ou em conserva. Mas a receita mais tradicional é, com certeza, o Arroz de Pequi.
    O grande rival do pequi é a guariroba, palmiro extraído das palmeiras de mesmo nome. De cor acinzentado e sabor acre, é ingrediente do típico empadão goiano (junto com frango, lingüiça, queijo, ervilhas, azeitonas, ovos e pedaços de pão).
    Entre as guloseimas de rua, os bolinhos de arroz e as pamonhas de milho verde valem destaque especial.
    No trivial diária, a região saboreia leitão assado, tutu com lingüiça, torresmo, couve, frango ao molho pardo ou com quiabo, angu e a grande variedade de peixes (cujo acompanhamento mais usual é a banana. Em Mato Grosso do Sul destaca-se o churrasco com partes menos nobres do boi: matambre (do espanhol, “mata hambre”), capa de costela, a cabeça do animal e o caldo de “pucheros” (carcaças).
    A fronteira com o Paraguai transparece no gosto pelo mate gelado ou tererê, pelo chipas (pão de queijo), sopa paraguaia e salteñas (pastéis assados).

    Pratos Típicos:
    – Chipa (bolinho de origem paraguaia)
    – Caldo de Piranha
    – Pamonha

  3. A culinária dessa região de biodiversidade riquíssima é uma mistura das cozinhas indígena, portuguesa, paulista, mineira, nordestina e paraguaia. Os índios, habitantes originais da região, colaboraram com seus pratos à base de peixe e mandioca. Os descobridores portugueses com a doçaria. Os bandeirantes paulistas com as carnes secas e as farofas (de banana, de carne, de ovo).

    Os mineiros trouxeram pratos à base de porco, como o arroz com suã. Dos espanhóis veio o puchero, cozido com carnes variadas e grão de bico. E como a sul-mato-grossense Campo Grande chegou a abrigar a terceira maior colônia japonesa no Brasil, a culinária local têm heranças dos japoneses, como o sobá, espécie de sopa de omelete, carne de porco e macarrão frito, e o uso de shoyo em alguns pratos e na mandioca cozida.

    Tereré, versão gelada do chimarrão, consumido na região pantaneira
    Panoramio
    Tereré, versão gelada do chimarrão, consumido na região pantaneira

    Dos vizinhos paraguaios, a região Centro-Oeste herdou a chipa, pão de queijo mais seco que o mineiro em forma de ferradura com pedaços de queijo meia cura ou goiabada dentro, a sopa paraguaia (que de sopa não tem nada, pois é uma torta) e o tereré, bebida largamente consumida no Pantanal e que é uma versão gelada do chimarrão gaúcho.

    O tereré (pronuncia-se tererê) é feito com o mate menos moído e menos processado que o do chimarrão. A bomba tem furos maiores, e a bebida é servida na guampa, chifre de boi cortado.

    A tradição do Cerrado reserva surpresas como o empadão goiano, o arroz-de-puta-rica e a pamonha salgada. O Pantanal, por sua vez, “esconde” pratos como a mojica de pintado do Mato Grosso e o furrundum, doce feito com o tronco do mamão.Em alguns lugares do Pantanal a carne de jacaré é consumida ensopada.

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