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Anônimo(a)

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Em que tipo de ambiente vivem as arqueas ? Caracterize os seguintes grupos de arqueas : Halófitas, Termoacidófilas e Metnogênicas.

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2 Respostas

  1. As Arqueobactérias e seu Incrível Modo de Viver

    Atualmente muitos autores consideraram oportuna a separação das Arqueobactérias (bactérias primitivas) das chamadas Eubactérias (bactérias verdadeiras).

    Com base em estudos bioquímicos (sequências de RNA ribossômico, ausência de ácido murâmico na parede, composição lipídica da membrana), concluiu-se que há mais de 3000 M.a. teria ocorrido uma divergência na evolução dos organismos procariotas, tendo surgido duas linhagens distintas.

    Até este momento não foi identificada recombinação genética neste grupo de organismos. O ramo que originou as Arqueobactérias teria, mais tarde, originado os eucariotas.

    Considera-se que as arqueobactérias atuais pouca alteração sofreram, em relação aos seus ancestrais. Estes procariontes vivem em locais com condições extremamente adversas para outros seres vivos, provavelmente semelhantes às que existiriam na Terra primitiva.

    As arqueobactérias podem ser divididas em três grandes grupos principais:

    Halófilas – vivem em concentrações salinas extremas, dezenas de vezes mais salgadas que a água do mar, em locais como salinas, lagos de sal ou soda, etc. A sua temperatura ótima de crescimento é entre 35 e 50ºC.

    Estas bactérias são autotróficas, mas o seu mecanismo de produção de ATP é radicalmente diferente do habitual, pois utilizam um pigmento vermelho único – bacteriorrodopsina – que funciona como uma bomba de prótons (como os da fosforilação oxidativa nas mitocôndrias) que lhes permite obter energia;

    Metanogeneas – este grupo de bactérias foi o primeiro a ser reconhecido como único. Vivem em pântanos, no fundo dos oceanos, estações de tratamento de esgotos e no tubo digestivo de algumas espécies de insetos e vertebrados herbívoros, onde produzem metano (CH4) como resultado da degradação da celulose.

    As reservas de gás natural que conhecemos são o resultado do metabolismo anaeróbio obrigatório e produtor de metano de bactérias deste tipo no passado. Algumas conseguem produzir metano a partir de CO2 e H2, obtendo energia desse processo.

    O gênero Methanosarcina consegue fixar azoto atmosférico, capacidade que se julgava única das eubactérias;

    Termoacidófilas -vivem em zonas de águas termais ácidas, com temperaturas ótimas entre 70 e 150ºC e valores de pH ótimo perto do 1. Na sua grande maioria metabolizam enxofre: podem ser autotróficas, obtendo energia da formação do ácido sulfídrico (H2S) a partir do enxofre, ou heterotróficas.

  2. A vida mais primitiva na Terra pode ter surgido a temperaturas de 75ºC ou ainda mais altas. Aberturas de água quente no chão do mar e outros locais, têm abrigado o que cientistas chamam de micróbios termófilos, essencialmente, “amantes do calor”. Eles foram denominados archaea ou archaebacteria, o que significa “os antigos”.
    Encontrou-se várias eubactérias e organismos eucarióticos que sobrevivem também em ambientes extremos e descobriu-se que boa parte das arqueobactérias pode viver também em ambientes normais. Dessas arqueobactérias mesofílicas, foi descrito recentemente que cerca de 20% da biomassa de picoplancton marinho é composto por arqueobactérias. Entretanto, as arqueobactérias parecem ser os únicos organismos descobertos até o presente dia que podem sobreviver a temperaturas acima de 95ºC e o fenótipo hipertermofílico só é encontrado neste domínio da vida. Um outra característica exclusiva de archaea é o metabolismo metanogênico, não se conhece eubactérias nem eucariotos capazes de produzir metano como resíduo de seu metabolismo.
    Certas arqueobactérias são denominadas halobactérias ou bactérias do sal, porque requerem um ambiente que fornece cerca de 17% a 23% de NaCl para um bom crescimento. Elas não crescem em soluções com menos de 15% – mesmo a água do mar não é suficientemente salgada para elas. Portanto, as halobactérias vivem em ambientes altamente salinos, formando uma enorme população de um pequeno e distinto grupos de bactérias, podendo formar colônias imóveis (Halococcus) ou possuírem um flagelo polarizado (Halobacterium). Apesar das diferenças celulares entre esses organismos, eles apresentam inúmeras propriedades em comum, como as adaptações ao alto teor de salinidade e intensa luminosidade à que estão sujeitas em seu habitat natural.
    As arqueobactérias termoacidófilas compreendem um grupo heterogêneo, definido pela capacidade dos organismos de crescerem em altas temperaturas e baixo pH. Foram identificados dois subgrupos: Sulfobactérias, Termoplasma.
    As arqueobactérias Metanogênicas são anaeróbicas restritas e liberam gás metano (CH4) como resíduo metabólico – processo não realizado por nenhum outro grupo de organismos. São encontradas em ambientes com ausência de oxigênio e abundância de matéria orgânica, como brejos, açudes, lagos, sedimentos marinhos e rúmen de bovinos. Elas retiram hidrogênio e gás carbônico desses ambientes e os utilizam em seu metabolismo.
    Os metanogênios vivem como simbiontes de uma grande variedade de protozoários também anaeróbicos, convertendo produtos finais de fermentação em gás metano ou CO2.
    Abraço !!

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