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  • 0
Anônimo(a)

Podem ajudar ?! sobre a evolução da matriz energética brasileira;?

Petrobras: criação e evolução do pre-sal
energia hidrelétrica
fontes alternativas; projeto do pro álcool e o bio diesel

Ajudem ?! obgd desde já 🙂

beeijos ‘

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1 Resposta

  1. Desde a descoberta, o Brasil utiliza a lenha como energético. O ciclo da cana de açúcar se desenvolveu todo ele sustentado pela lenha. O caldo de cana era aquecido em tachos de cobre, utilizando lenha. O ciclo do ouro, que veio em seguida, também foi calcado no uso da lenha. O ouro em pó era derretido em fornos a lenha/carvão vegetal, assistidos com foles, para se obter as temperaturas necessárias. O ciclo do café, foi o primeiro que trouxe o uso do carvão mineral, não porque a torrefação necessitasse.Mas o dinheiro proporcionado pelo café, aliado a presença de imigrantes que trouxeram uma massa crítica de conhecimento, aliado ao mercado brasileiro que demandava cada vez mais produtos utilizados na Europa, desencadeou os primeiros passos da industrialização do Brasil, particularmente na cidade de São Paulo. O carvão, além da energia mecânica gerado pela rodas d’água, foi o grande responsável O carvão passou a substituir também a lenha nas locomotivas a vapor. Foi o responsável pelo início da indústria de gás manufaturado do Rio de Janeiro e São Paulo. Descrito por Martin (1966), este carvão era importado da Inglaterra principalmente e dos EUA. A produção nacional de carvão começa apenas em 1912. Esta dependência do carvão importado entra em crise com a primeira guerra mundial entre 1914 e 1918 e continua nos anos que se seguiram devido à reconstrução da Europa. É importante notar que a produção industrial mundial pode ser correlacionada nesta época com o consumo deste energético. Em paralelo, o desenvolvimento proporcionado pelo café trouxe investidores externos e internos para a geração de energia elétrica. Entre 1901 e 1930 houve um aumento de 15,6% da capacidade instalada. A importação de petróleo e derivados era desprezível até o fim da primeira guerra mundial. As importações triplicaram logo após e se mantiveram assim até 1923. A partir de 1924, as importações começam a crescer consistentemente, salvo alguns anos de queda. Este crescimento coincide com o crescimento do uso de automóveis e caminhões. Em 1929, com a quebra da bolsa de New York, nova crise se instalou. No Brasil a repercussão foi imediata, pois a base de sustentação da política “café com leite” era o café. Com a instalação do governo de Getúlio Vargas em 1930 começa uma fase desenvolvimentista que permanece até 1980, conforme Santos (2004). Esta fase se caracterizou por um governo forte, centralizador, intervencionista, nacionalista e populista. Caracterizou-se como sendo a fase onde o Brasil obteve o maior crescimento em sua economia. Crescimento este calcado na industrialização, na urbanização, na expansão das rodovias, das telecomunicações, da indústria de base. O Código de Águas criado em 1934 deu o caráter centralizador do governo, dando à União a posse de todo o recurso hídrico nacional. O Código aboliu a Cláusula Ouro dos antigos contratos de concessão de eletricidade. A partir de 1941 passou a vigorar uma nova regulamentação econômica para o setor, através da qual a tarifa máxima passava a ser determinada pelo “custo do serviço”. De acordo com ELETROBRAS (2004), o capital seria remunerado em média a 10% ao ano. Porém, estabeleceu-se o princípio do custo histórico do serviço, isto é, os custos deveriam ser calculados em valores nominais passados, sem cláusulas de correção inflacionária ou cambial. Em 1953, devido a uma estação de seca grave, o país foi obrigado a adotar um racionamento de eletricidade, em uma época conturbada politicamente, que culminou com o suicídio de Vargas em 1954. Segundo Bermann (1991), o ano de 1955 é considerado um marco no Brasil da intervenção direta do Estado na geração de eletricidade, com a entrada em operação da primeira máquina da usina hidrelétrica de Paulo Afonso. As relações entre empresas privadas e estatais já ocorriam desde o final do século 19, sempre pautada por controvérsias, sendo as mais fortes: a natureza da atividade de prestação de serviços públicos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; a presença de empresas estrangeiras e as formas de remuneração do capital através das tarifas. No início do século 20, aproveitamentos hidrelétricos de vários portes e locais foram passados para o controle de duas empresas: AMFOP (pela sua subsidiária EBASCO) e a LIGHT, que foram estatizadas em 1964 e 1979, respectivamente, em condições vantajosas para estas empresas. A partir dos anos 40 várias empresas estatais foram criadas, sendo duas na década de 40, nove na de 50, dez nos anos 60 (sendo que em 1966 a criação da CESP absorveu várias empresas estatais), duas nos anos 70, sendo uma delas, a ITAIPÚ, binacional (Brasil/Paraguai), com 96% da energia destinado ao Brasil. Nos anos 50, três fatores marcaram a inserção do Estado no setor elétrico: a criação da ELETROBRÁS, a instituição do “Plano Nacional de Eletrificação” e a criação do “Fundo Federal de Eletrificação”. Estes dois últimos parágrafos mostram o vigor e a amplitude com que a estatização ocorreu no setor elétrico Brasile

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