Enquanto no Brasil tem a marcha da maconha no Chile tem a marcha da educação! Por que tanta diferença?

Estava falando disso ainda ontem. Para protestar por maconha todo mundo tem bastante disposição, mas para brigar por educação, por melhorias ou por uma politica honesta somos cordeirinhos.
Nessa hora o Brasil se cala e diz que não tem jeito, que não adianta brigar. Adianta sim, adianta se todos se unirem numa vontade só.
Existe a marcha da maconha, a parada gay que atrai multidões, que tal a marcha pela honestidade?? independente da religião e opção sexual?? Mas o brasileiro tem preguiça para isso.

Bom, independente de ser contra ou a favor de marchas como a da maconha, antes de mais nada é preciso saber como andas a educação no chile antes de fazer tal comparação. Por pior que seja a do Brasil, existem piores.
Além disso, acredito que os mesmos que julgam de forma prejorativa uma manifestação e exercício de direito civil da liberdade de expressão e pensamento, concordando ou não com o tema, deve ser o mesmo que condena paciatas de grevistas, inclusive de professores que ganham tão mal no Brasil para garantir o futuro do país.
Ou seja, se considera insensato grupos reivindicar sua opinião em relação ao direito de consumir determinada substância, enquanto há noticias de que em paises visinhos ocorrem manifestações reivindicando melhorias na Educação, pergunto:
Já participau colaborou com sua participação em quais movimentos e manifestações? Já participou de alguma campanha contra a venda de bebidas e cigarros? Já saiu nas ruas junto com nossos miseráveis professores a fim de reivindicar melhores salários e condições de trabalho?
Sei que não vai escolher a minha resposta, pois sua pergunta é nitidamente capciosa.
Mas penso que uma coisa nada tem há ver com a outra, e querer discutir o problema DROGA sempre fundamentando com conservadorismo e moral, taxando o problema como apenas de segurança pública, é se negar a encarar a questão e discuti-la com inteligiência e coragem, e para isso, é preciso sim, ouvir os argumentos dos que são a favor a legalização do consumo, os motivos que eles justificam e a partir daí, formular opinião e conceito.
Há 100 anos, uma mulher que divorciada era perssiguida, um homem que matasse sua esposa depois de surpreende-la em traição, ou só justificando isso, era considerado inocente… entre outras coisas que hoje consideramos absurdas, mas na época não era, pois era moralmente correto e assim considerado lei.
E hoje? Podemos considera imoral uma mulher divorciada ou a prisão de um homem depois de ter assassinado sua esposa alegando adultério?
Não sou a favor da libertinagem, mas sou a favor da evolução social e da liberdade individual, desde que não afete o bem comum, ainda que algumas coisas vão contra meus princípios. Por isso, me livro de preconceitos e, antes de mais nada, penso.

É só comparar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)..
O Chile tem o IDH quase de primeiro mundo enquanto o IDH do Brasil está la atrás…

Lá eles protestam pelas coisas importantes primeiro, simples.

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