Essa pergunta já apareceu muitas vezes por aqui e não tenho intenção de oferecer a oportunidade para repetição de contendas que normalmente acompanham as respostas .
É uma dúvida
A questão é que pensei que com o dinheiro investido e os anos de contribuição de nossos especialistas , a situação tivesse permitido uma maior coerência, mas não é isso que percebo ao consultar sites de Portugal Posso estar enganado, mas vejam só :
Qual a regra gramatical que permite a forma presidenta?
quem responde é :
http://www.ciberduvidas.com/idioma.php
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspectiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa
A resposta é clara , simples :
A propósito da eleição de uma mulher para a presidência da Assembleia da República, em Portugal — e depois do que já ocorrera com a eleição de outra mulher para a chefia do Estado brasileiro —, volta a surgir a dúvida: «a presidente», ou «a presidenta»?
A forma recomendada é «a presidente» (do latim praesidens,praesidentis).
Na análise desta questão há três aspectos a considerar: o porquê da existência da forma «a presidente»; os argumentos a favor da tentativa de criação da forma «presidenta»; a ausência de suporte gramatical que justifique a formação desta palavra.
1. Em primeiro lugar, deverá referir-se que os substantivos terminados em -nte são comuns de dois, isto é, têm só uma forma para o masculino e para o feminino, fazendo-se a distinção entre um género e o outro apenas pelo artigo. São muitos os exemplos deste tipo de substantivo: «o/a adolescente», «o/a agente», «o/a amante», «o/a arguente», «o/a assistente», «o/a cliente», «o/a combatente», «o/a comerciante», «o/a confidente», «o/a concorrente», «o/a consulente», «o/a correspondente», «o/a crente», «o/a delinquente», «o/a descendente», «o/a doente», «o/a emigrante», «o/a indigente», «o/a ouvinte», «o/a paciente», «o/a presidente», «o/a regente», «o/a representante», «o/a requerente», «o/a sobrevivente», «o/a suplente», «o/a tenente», «o/a traficante», «o/a viajante», etc. Exceptua-se «a parturiente» que, por razões óbvias, tem apenas feminino.
Estas palavras são provenientes do particípio presente dos verbos (ainda em latim ou já em português), com o significado primitivo de «aquele ou aquela» que age, que combate, que concorre, que consulta, que preside, etc. A terminação da palavra tem que ver com a ação, e não com quem a pratica (masculino ou feminino), que vem identificado apenas no artigo.
2. Há, no entanto, dicionários, e mesmo gramáticas, que registam a palavra presidenta.
No que diz respeito aos dicionários, tal significa que resolveram registar um modismo ou um termo de registo coloquial ou popular: estão no seu direito.
Quanto às gramáticas, estas referem o facto de ser um termo de curso restrito no idioma ou de ser utilizado popularmente, de não ter lugar na norma culta.
De referir, a título de curiosidade, que há quem cite o Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de Morais, que refere a forma «presidenta». Ora, é interessante observar as duas abonações aí registadas: numa, o termo é utilizado ironicamente, na outra, o autor considera incorreto o seu uso. Vejamos: de Castilho, «Mais gratidão lhe devo, imortal presidenta» (Sabichonas, III, 2); de Mário Barreto, «Dissentimos a que uma senhora se lhe chame presidenta (…)» (Factos da Língua, cap. 16, 203).
Claro que se poderá argumentar com o facto de a língua ser dinâmica, mas tal argumento, por si só, tem alguma fragilidade, pois a evolução da língua pauta-se por normas.
Em Portugal ,Dilma é a presidente ?
, para quem não quiser consultar o site , resumo:
Iniciativa do jornalista José Mário Costa em parceria com a Sociedade da Língua Portuguesa —, a viabilização deste projecto sem fins lucrativos é possível apenas graças ao apoio mecenático dos CTT, Correios de Portugal e da Fundação Vodafone. Ciberdúvidas beneficia ainda da generosidade da Universidade Lusófona (em cujas instalações funciona em Lisboa, na Escola Superior de Educação Almeida Garrett) e do Ministério da Educação de Portugal
Então. Até hoje não li nenhum artigo da ABL tratando deste assunto. Pelo visto, eles lá estão muito atarefados ou desconhecem a regra gramatical.
hehehehehe
Abraços
Em vista de Sua Excelência a presidente preferir ser chamada de presidenta flexionando o qualificativo de forma pouco ortodoxa, nada mais justo que defini-la por governanta que exige flexão.
Assim, Dilma é presidenta, pois é governanta do Lula. Tudo certo, certo?
Lula era a anta que só usava a garganta (paras beber e falar asneiras)?
Pois Dilma é a presidenta, que está doenta e também é incompetenta.