ola fiz um diario e gostaria de saber como se organiza… E onde se esconde?
Para realizar o cadastro, você pode preencher o formulário ou optar por uma das opções de acesso rápido disponíveis.
Por favor, insira suas informações de acesso para entrar ou escolha uma das opções de acesso rápido disponíveis.
Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.
Please briefly explain why you feel this question should be reported.
Please briefly explain why you feel this answer should be reported.
Please briefly explain why you feel this user should be reported.
Úm diário é dividico em datas especiais pra falar da sua vida… Esconde onde você achar seguro… Afinal todo diário tem chave… O importante é guardar bem a chave.
No diário vc escreve sempre o que aconteceu no dia. E vc pode esconder dentro de um bolso de uma roupa esquecida no armário.
GÊNEROS DO DISCURSO E ATIVIDADES DE ENSINO: O CASO DO DIÁRIO PESSOAL
Elisa Silva Campos1
Orientadora: Profa. Dra. Marina Célia Mendonça
RESUMO: Desde a publicação dos PCN de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II, em 1998,
os livros didáticos têm procurado orientar os estudos dessa matéria com ênfase na interação através da
linguagem. Com o objetivo de inserir seu material didático no contexto pedagógico atual, o sistema
Anglo de ensino, no manual do professor, orientou seus professores para um trabalho baseado no
estudo dos gêneros textuais, sob uma perspectiva bakhtiniana. Assim, as aulas de Produção de Textos
são preparadas com enfoque nos gêneros textuais e muitas vezes são propostas atividades que
esclarecem a estrutura de cada gênero e propõem o desenvolvimento deles. Em uma das aulas da
apostila do 8º ano é proposto por uma das autoras deste artigo, que é docente em uma escola particular
da cidade de Franca que adota o sistema Anglo de ensino, o desenvolvimento de um diário pessoal,
mas com a ressalva de que cada aluno deveria guardar seu texto em uma pasta, cujo conteúdo ficaria ao
alcance de todos os alunos da classe. O objetivo deste estudo é analisar como esses alunos produzem
esse gênero proposto para desenvolvimento (diário pessoal). Sendo o gênero definido como “tipos
relativamente estáveis de enunciados” (BAKTHIN, 2000), investigamos se o diário pessoal produzido
pelos nossos alunos são escritos todos da mesma forma. Haveria espaço para um estilo diferenciado
nessa atividade? Para tanto, foram analisados 210 textos de alunos do 8º ano do Ensino Fundamental e
selecionamos as 20 produções que demonstraram características que normalmente não compõem o
gênero em questão. Observamos que, embora a maioria das produções seja similar entre si, alguns
textos se destacam e apresentam uma relativa liberdade. Sabendo que o texto seria lido pela professora,
pelos colegas de classe e seria objeto de avaliação, alguns alunos empregaram recursos lingüísticos
diferenciados, como comentários destinados à professora, recusa em contar fatos da intimidade e até a
produção de um simples relato, sem preocupação com a estrutura do diário pessoal. Observamos que
nesses 20 textos selecionados houve a descaracterização do gênero diário pessoal. Quando foi pedido
aos alunos que escrevessem diários pessoais e que os deixassem públicos, renovamos o próprio gênero.
A mudança da esfera de circulação e recepção implica a mudança do gênero e, conseqüentemente, a
mudança de estilo.
Palavras-chave: análise do discurso; Bakhtin; gênero discursivo; livro didático.
Introdução
Desde a publicação dos PCN de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II, em 1998,
os livros didáticos têm procurado orientar os estudos dessa matéria com ênfase na interação através da
linguagem. A linguagem é vista como meio de participação social, e cabe à escola garantir que os
alunos tenham um conhecimento lingüístico necessário ao exercício da cidadania, e como cidadão,
cada aluno deve saber interpretar e produzir diferentes gêneros que circulam na sociedade. À
linguagem é dada suma importância, haja vista que “pela linguagem se expressam idéias, pensamentos
e intenções, se estabelecem relações interpessoais anteriormente inexistentes e se influencia o outro,
alterando suas representações da realidade e da sociedade e o rumo de suas (re)ações.” (BRASIL,1998,
p.19). O texto, nessa perspectiva, é visto como um meio de manifestação do discurso, que se relaciona
com outros discursos, e os textos resultantes dessa atividade estão em constante relação com outros
textos, o que constitui a intertextualidade.
1 1
onganiza em dia, e use um diario com chave e use a chave como corrente que ninguem vai conseguir ver.