Cadastre-se

Para realizar o cadastro, você pode preencher o formulário ou optar por uma das opções de acesso rápido disponíveis.

Entrar

Por favor, insira suas informações de acesso para entrar ou escolha uma das opções de acesso rápido disponíveis.

Forgot Password,

Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.

Captcha Clique na imagem para atualizar o captcha.

Você deve fazer login para fazer uma pergunta.

Please briefly explain why you feel this question should be reported.

Please briefly explain why you feel this answer should be reported.

Please briefly explain why you feel this user should be reported.

PergunteAqui Latest Perguntas

  • 0
Anônimo(a)

Alguém poderia me explicar, o que a Clarice Lispector que dizer com o texto ‘A Quinta História’?

Por favor, não entendi muito bem. Já lí algumas vezes mas não entendi bem.

Você precisa entrar para adicionar uma resposta.

2 Respostas

  1. Acho que Clarice Lispector queria que o leitor imaginasse um final para a história.Que tal este final:
    A quinta história
    A quinta história chama-se “Leibniz e a transcendência de amor na Polinésia”. Começa assim: queixei-me de baratas. Vai até a noite seguinte. Repito o mesmo ritual. Desta vez, fico acordada para observar as baratas. Surgem duas ou três. Achava que vinham mais. De repente é o horário, de repente é muito cedo. Uma delas chega ao lado do meu pé. Tão acostumada que estou com sua visita noturna já não corro mais aos prantos como antigamente. Observo-a. Ela me implora para não deixá-la morrer. A barata me olha. Percebo o ato cruel que estou cometendo. Ela sai de perto de mim e vai de encontro ao veneno. Não faça isso! eu penso. E, como se lesse meus pensamentos, ela recua, duvidosa. Encosta-se na parede e fica ali por um momento. Depois, examina toda a área do veneno, avança, recua, avança, recua. Leibniz, o filósofo matemático, questionava se todas as criaturas avançam sempre ou se existem também aquelas que perdem e recuam sempre. Que destino teria esta barata? Decido chamá-la Leibniz. Perdida em meus pensamentos, não percebi que Leibniz estava comendo o veneno. Leibniz, apaixonei-me por você. Apaixonei-me por sua história que nem conhecia. Leibniz virou estátua, assim como as outras. Eu amo aquela barata. Coloco Leibniz dentro de um pote de vidro comprado na Polinésia. Ficou bonito ao lado do boneco de neve. Amei a viagem à Polinésia. Mas amo muito mais Leibniz, cinzento e seu casco duro como pedra. É a pior noite da minha vida. Morreu um pedaço dentro de mim junto com Leibniz. Das histórias anteriores, o galo cantou.

Perguntas Relacionadas