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Anônimo(a)

abrigo de sementes????????????????????

Eu vi uma matéria q na Noruega está sendo criado um silo de sementes, pra se acaso o mundo acabar em 2012 mesmo, quem conseguir sobreviver terá como plantar essas sementes. Isso é verdade?

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1 Resposta

  1. O local é constantemente protegido por guardas armados, pode suportar terremotos de magnitude 7 e também resiste a um ataque nuclear bem em cima dele. Há também um gerador instalado capaz de fornecer energia por mais de 200 anos.
    banco genético numa ilha do Ártico já contém mais de 500 mil sementes e no futuro deverá armazenar todas as espécies vegetais do planeta. E talvez seja a chave para a sobrevivência da humanidade.
    Na ilha ártica de Spitsbergen, na Noruega, a quase 1.500 quilômetros do Polo Norte, estão armazenadas mais de meio milhão de sementes de todo o mundo. Em um abrigo subterrâneo do Svalbard Global Seed Vault (Banco Mundial de Sementes de Svalbard), sob camadas de permafrost, o material está protegido de guerras, catástrofes ou da mudança climática global.
    Local mais seguro do mundo
    A “Arca de Noé botânica” é mantida pelo governo norueguês e pela Global Crop Diversity Trust (Fundo de Diversidade Global de Plantas Cultiváveis) desde 2008, na confiança que, mesmo no caso da pior catástrofe, ali estaria a base para um recomeço da humanidade, assim como um importante elemento para a segurança alimentar.
    Ao escolher-se o local, o interior da montanha próxima a Longyearbyen, 130 metros acima do Mar Ártico, ele foi considerado o “mais seguro do mundo”.
    A caixa-forte é como um gigantesco freezer. Para padrões árticos, o armazém que a antecede é relativamente temperado, pois o permafrost tem uma temperatura natural de -6ºC a -5ºC. O local só será utilizado quando o depósito principal estiver repleto, algumas prateleiras já estão preparadas. O professor Von Bothmer demonstra:
    “Aqui temos amostras de sementes embaladas a vácuo, vindas da Dinamarca e de Nova Délhi. Elas foram secas, o componente líquido é de apenas 5% a 6%. Elas são trazidas numa caixa escura; nós as registramos e colocamos a caixa no tesouro.”
    As informações sobre os grãos armazenados são acessíveis a qualquer pessoa, através da internet. O material permanece propriedade de quem o armazenou, geralmente um banco de sementes ou autoridades públicas de agricultura.
    “O mais importante é armazenarmos as duplicatas em segurança, para, caso necessário, podermos devolvê-las aos proprietários, por exemplo, se os originais se perderem. No mundo inteiro acontecem problemas. Considere o Haiti, ou os deslizamentos de terra, outras catástrofes, guerras civis.”
    No banco de sementes propriamente dito, reinam -17ºC. “A meta é chegarmos a -18ºC, que consta ser a temperatura ideal para conservar grãos vivos a longo prazo. Mas isso ainda vai demorar anos.”
    “Eis aqui as prateleiras com recipientes numerados”, prossegue o professor, “alguns da Síria, outros dos Estados Unidos”. O galpão comporta cerca de 520 mil amostras e não está nem mesmo cheio até a metade. “Quando todos os três armazéns estiverem em funcionamento, teremos lugar para todas as espécies que existem no mundo.”
    Os operadores da “Arca de Noé botânica” estão seguros de que os frutos de seu trabalho não serão visíveis apenas em caso de uma catástrofe global. Von Bothmer lembra que a Cúpula Mundial da Alimentação de 2009 constatou ser preciso elevar em 70% a produção mundial de alimentos até 2050. Ao mesmo tempo, as áreas agricultáveis desaparecem.
    Também a mudança climática exige que se preserve para o futuro uma ampla gama de recursos genéticos, alerta o geneticista. “Em muitas regiões o clima está ficando mais seco, em outras choverá mais; novas doenças e pragas surgirão. Precisamos da biodiversidade para melhorar a resistência, para que se vençam essas novas circunstâncias. O interesse aumentou nos últimos anos, tanto do ponto de vista político como do cultivo agrícola. E isso também se deve ao Banco Global de Sementes.”

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